Reserva de emergência: confira dicas para começar

Para quem está interessado em ter uma vida financeira mais organizada, seja para controlar os gastos e conseguir se recuperar de uma situação mais complicada, ou então para quem gostaria de focar em um objetivo, como adquirir algo, construir uma fonte de renda passiva ou garantir sua aposentadoria, existem alguns passos primordiais. Um dos principais e mais importantes é a construção de uma reserva de emergência.

Basicamente, uma reserva de emergência é um dinheiro que fica guardado e investido, tendo como principal objetivo garantir uma renda básica para que a pessoa consiga manter o pagamento de determinadas contas básicas ao longo de um período específico.

Como o próprio nome indica, essa reserva também tem como principal objetivo garantir que a pessoa tenha dinheiro para enfrentar determinadas situações que sejam consideradas de emergência. São aqueles momentos inesperados, que pegam as pessoas de surpresa e que podem fazer com que elas tenham que assumir uma dívida que não estava programada.

Entenda a importância da construção de uma reserva financeira e confira algumas dicas que vão ajudar na construção de uma, mesmo para quem possui uma renda mais limitada.

Por que criar uma reserva de emergência?

A construção de uma reserva de emergência é fundamental dentro de um processo de organização e planejamento financeiro, seja ele individual ou familiar. Antes de mais nada, o seu processo de construção exige uma rotina de reservas e de economia, o que já ajuda a criar o hábito de poupar e controlar os gastos.

Ao chegar em um determinado valor, essa reserva será utilizada somente em casos nos quais as pessoas ficam sem qualquer outro tipo de renda ou quando elas se deparam com a necessidade de um gasto ou de um investimento acima das suas capacidades atuais.

A partir do momento que a pessoa tiver essa reserva disponível, ela terá a liberdade para conseguir resolver esse problema sem depender de terceiros. Ela evita ter que buscar empréstimos ou soluções de crédito que, normalmente, possuem um custo bastante elevado. Também evita depender de outras pessoas para emprestar dinheiro, por exemplo.

Quanto deve ter na minha reserva de emergência?

Como referência de valor que deve ser colocado como objetivo para construção de uma reserva de emergência, é muito importante levar em consideração não um número fixo, mas sim as necessidades básicas da pessoa no momento em que esse dinheiro começa a ser guardado. Portanto, ele vai variar de acordo com o caso de cada indivíduo.

Existem alguns critérios que são colocados como referência pelos especialistas e que podem acabar sendo utilizados justamente para manter um objetivo coerente. O ideal é que essa reserva tenha um valor que permita manter as contas básicas ou o estilo de vida atual por um período entre 4 e 6 meses.

Dicas para começar a criar uma reserva de emergência

Defina uma meta de valor

Antes de mais nada, é muito importante estabelecer uma meta financeira. Esse tipo de resolução acaba sendo muito importante justamente para que as pessoas ajudem o cérebro a estabelecer um caminho que precisa ser seguido. As metas ajudam bastante, especialmente aquelas pessoas que precisam fazer algumas mudanças na sua rotina.

Como mencionado anteriormente, o ideal é fazer as contas dos gastos básicos e aqueles que serão importantes para manter um mínimo de qualidade de vida ao longo de um mês e multiplicar por 6, para garantir seis meses de estabilidade financeira.

Encontre as fontes dos recursos

Na maioria dos casos, a partir do momento em que a pessoa decide criar uma reserva de emergência, ela precisa tomar algumas decisões e mudar alguns comportamentos para começar a guardar dinheiro. E quando não sobra, será preciso encontrar as fontes desses recursos.

Por isso, é muito importante encontrar e definir as fontes de recursos, ou seja, de onde vai sair o dinheiro que vai compor essa reserva. Listar todos os gastos e encontrar segmentos onde a economia pode acontecer é um passo importante.

Defina um valor mensal

A partir do momento em que as pessoas identificam essas fontes de recurso e conseguem realizar alguns cortes, será preciso definir um valor mensal que será destinado a essa finalidade. É muito importante começar, independentemente da quantidade de dinheiro disponível, mas também é importante definir valores que não façam com que o objetivo demore muito para ser alcançado.

Separe o dinheiro

A partir do momento em que esses valores passam a ser direcionados a uma reserva de emergência, é muito importante que esse dinheiro fique indisponível para os pagamentos das compras e contas da rotina. O ideal é separar esse dinheiro, investindo em alguma opção que ofereça segurança e um retorno que pague, pelo menos, o valor da inflação, para que os valores não percam o seu poder de compra.