IMPACTANTE campanha de Bolsonaro com PIX: entenda

Há poucos dias, apoiadores do atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) começaram a divulgar uma ação para incentivar doações por meio do Pix para a campanha. O caso se tornou viral nas redes sociais com muitas pessoas doando, inclusive aquelas que não apoiam o presidente ocasionando dores de cabeça aos controladores do partido. Confira mais informações a seguir!

Pedidos de doação por PIX para Bolsonaro

A história começou quando os políticos de Bolsonaro enviar números Pix em sua rede para quem quisesse se envolver. Entre os palestrantes sobre o assunto estava a deputada federal Carla Zambelli (PL). Os líderes da campanha presidencial criaram um site dedicado para postar pedidos de doações imediatas.

O portal também informa, por exemplo, sobre as regras definidas pela Justiça Eleitoral como limite de doações de pessoas físicas, que só podem contribuir para campanhas políticas com até 10 % da renda bruta obtida no ano-calendário anterior à eleição .

Em vídeo postado no Twitter, Zambelli negou que doações no valor de R$ 1 possam ser feitas para que a campanha saiba quantas pessoas votariam em Bolsonaro nas eleições. Os militantes anunciaram no WhatsApp e em outras plataformas que a Pix atuaria como “Investigação Paralela”.

“Na verdade, não é nem por isso que a gente pede a sua doação. A gente pede a doação para ajudar a campanha do presidente porque é uma campanha cara. E a sua contribuição pode fazer a diferença. Eu não digo que a quantidade de Pix será a quantidade de pessoas que vão votar porque obviamente essa informação não vai chegar nos eleitores todos, porque tem gente que vai votar no presidente e não vai contribuir”, especificou a parlamentar.

Problema de doação dos pix

Além dos concrentes de Bolsonaro esse tema virou pauta entre aqueles que não vão votar em novos candidatos. Não se sabe quem denunciou a situação mas o fato é que os dissidentes do presidente começaram a incentivar doações de R$ 1.

Alegou-se que o valor das doações gera custos contábeis significantes, podendo inclusive, com o tempo, inviabilizar a prestação de contas (o que é exigido por lei).

E, na verdade, enviá-lo via Pix trouxe alguns problemas. Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e advogado de campanha de Bolsonaro, concordou. Em entrevista à folha de S.Paulo revelou que no primeiro dia foram recebidas mais de 300 mil doações, com valor médio de R$ 2.

A dificuldade é que cada doação tem que ser retirada individualmente, o que cria uma burocracia para concluir cada uma. Além disso, o trabalho acaba gerando até um custo para a campanha maior do que os R$ 2 recebidos em média.

“Foi um movimento espontâneo que ocorreu na internet e nos trouxe essa preocupação. Claro que é tudo legal. Mas como temos um prazo de 72 horas para pagamentos parciais. O contador ficou um pouco chateado. É muito volumoso para usar no braço “, admitiu. Vieira disse que nem o banco do Brasil pode fazer uma declaração para que os controladores participem do acordo.