REVISÃO DO FGTS você pode ter uma bolada guardada

No momento, muitos trabalhadores aguardam com grandes esperanças um parecer positivo do STF (Supremo Tribunal Federal), que está a decidir sobre a inconstitucionalidade da Taxa Referencial (TR), que atualmente é utilizada para a correção monetária dos valores depositados no FGTS

Como alguns especialistas que estão projetando os ganhos da ação, a decisão a favor dos trabalhadores pode render, em média R$ 10 mil para cada pessoa prejudicada pelo TR desde 1999 até os dias de hoje. Dito isto, vários brasileiros tem movido processos contra a união, com o objetivo de reaver o dinheiro perdido.

Como funciona o FGTS

Todo trabalhador brasileiro com carteira assinada tem direito a um depósito mensal do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em uma conta vinculada aberta pelo empregador no momento de sua contratação.

A regra estabelece que os patrões depositem 8% do salário do empregado no início de cada mês. No entanto, o dinheiro não pode ser retirado a qualquer momento.

Entendendo a revisão

Como dito anteriormente, no ano de 1999 foi implementado uma Taxa Referencial (TR), que começou a ser usada como base para cálculo e foi responsável pela correção monetária dos atuais saldos no FGTS. Porém acontece que o índice reajusta todos saldos em valores menores, abaixo da inflação, assim realizando perdas ao trabalhador.

Com esta informação, a ação movida alega que a incisão da TR é inconstitucional, e faz a solicitação da troca do índice para um que acompanhe corretamente a inflação, por exemplo, do IPCA e INPC. Fora isso, também foi requerido os valores retroativos em referencia às perdas de rendimento em comparação à inflação.

Trabalhadores que atuaram em algum ponto de 1999 até os dias de hoje, podendo reaver um bom dinheiro, através de ações. Segundo a startup LOIT, que possibilita a análise gratuita em seu website, o valor em média que pode ser concedido a cada cotista é de R$ 10.000.

Fora isso, podemos ressaltar que até mesmo os valores que foram sacados podem ser integrados na reanálise, pelo período em que ficaram parado nas contas e não passaram pelo rendimento correto.