AUMENTO DA MARGEM do CRÉDITO CONSIGNADO: O que isso significa para você?

A margem consignável limita os contratos de empréstimo consignado a um valor máximo de dinheiro.

Porém, muitas pessoas têm dúvidas sobre o assunto, principalmente sobre os aumentos que a margem vem sofrendo nos últimos anos.

Continue a leitura deste artigo e entenda melhor sobre as mudanças sofridas na margem consignável.

Afinal, o que é margem consignável?

A lei permite que os trabalhadores usem um percentual de seu salário ou benefícios para assinar vários contratos de empréstimo consignado. Essa porcentagem é chamada de margem consignável.

Por lei, os contratados não podem usar seus salários ou benefícios para empréstimos. Em vez disso, eles podem usar a margem ajustável para pagar outras despesas.

Principais mudanças na margem consignável em 2022

A Lei nº 10.820/2003 estabelece que 35% do salário do empregado pode ser emprestado. Os contratos de empréstimo podem usar 30% do salário de um funcionário e os cartões de crédito consignado podem usar 5%.

Circunstâncias extraordinárias, como uma pandemia de coronavírus, podem fazer com que o limite da margem atribuível aumente.

O governo aumentou o valor máximo do empréstimo consignado em função de situações de calamidade pública. Essa mudança começou em 2020.

Consignado para pagar dívidas é bom?

No caso do endividado, que busca soluções que viabilizem a estabilidade financeira, faz mais sentido fazer as contas para chegar a uma resposta sobre o que compensa mais. Se este for o seu caso, por exemplo, se você estiver tentando obter um empréstimo geral de um banco descobrirá que as taxas de juros são muito altas.

Teorizar que no exemplo do mundo real o valor da dívida seja de R$ 3.000. Valor recebido à alíquota de 3 % do empréstimo consignado a.m., geraria 18 parcelas de R$ 218,13 e ao final de 18 meses, o trabalhador estaria com a débito quitado.

Agora imagine o saldo do seu cartão de crédito (com uma taxa de juros de 18 % ao ano), por exemplo, e o trabalhador entra no rotativo e paga o mínimo de R$ 300 mensais. Nessa condição, mesmo que você pague 18 vezes, após esse período você terá custeado um total de R$ 5.400 e ainda terá um saldo devedor de R$ 16.266,66.

Mas com o empréstimo consignado, as margens já eram mais diferenciadas. No entanto, o governo federal aprovou no início deste mês o PL (Projeto de lei). O PL em questão visa ampliar a gama de empréstimos consignados disponíveis. A ideia é que atue como valva de escape e mitigar os efeitos da crise econômica exacerbada pela pandemia de Covid-19.

Até o momento existem dois ambientes de mudança: o primeiro para os assalariados com contratos por meio da CLT(limite de margem de até 40 %). O segundo, que inclui aposentados e pensionistas do INSS e BPC, é um desconto de até 45 % do valor do benefício.

Crédito consignado para assalariados

Isso faz uma diferença prática para quem mais importa: os trabalhadores. Em primeiro lugar, é preciso destacar que a dívida brasileira atingiu um recorde este ano em abril. Em um recorde de 77,7 %, segundo o Estudo da dívida Inadimplente do Consumidor da Confederação Nacional de Bens e Serviços. e turismo. Um ambiente instável prejudica quem tenta sair do aperto e abre uma situação que muitos enfrentam: dívida desenfreada.

Por isso, e atrelado ao fato de que a modalidade de crédito consignado ainda antecede qualquer outro crédito possível. A nova medida significa que há luz no fim do túnel para muitos e pode dar certo, com muito planejamento, e como uma ferramenta estratégica para o fortalecimento das famílias brasileiras endividadas.

Hoje, embora a maior população usuária da tipologia de crédito consignado ainda seja de aposentados e pensionistas, o setor privado também é atendido por instituições financeiros vinculadas. A pauta se torna importante quando se considera que os devedores são em sua maioria assalariados brasileiros. Estes enfrentam a preocupação diária de não conseguir sair da briga.