ECONOMIA: Vale a pena comprar dólar antes das eleições? Confira aqui!

Economistas analisam o cenário para a compra de dólar há poucos dias antes das eleições presidenciais do 1º turno.

Faltando apenas 3 dias para as eleições presidenciais do 1º turno, a dúvida em que surge na cabeça dos brasileiros, é de, como o resultado apresentado nas urnas poderá impactar o mercado financeiro brasileiro e, principalmente o preço do dólar.

Toda essa preocupação advém, pois o dólar vem apresentando uma alta desde a última semana e neste começo de semana (26), chegando a custar R$ 5,40.

De acordo com especialistas no assunto, é crucial ter cautela antes de comprar dólar antes das eleições, já que o cenário eleitoral se encontra desequilibrado, sem nenhuma indicação de alta ou baixa, explicam.  

O setor do executivo também não aconselha comprar a moeda por conta das eleições, mas frisa que essa desvalorização do real também está ocorrendo com outras moedas, como a libra, euro, iene e yuan; dessa forma, pressupõe-se que a desvalorização não tem só a ver com o cenário de eleições.

Já segundo o especialista na área Fabrício Gonçalvez, “Comprar dólar agora é um tanto quanto arriscado, pois o mercado já tem precificado o risco fiscal, que são as eleições”, alerta.

O CEO também alerta sobre o preço da moeda nos últimos dias como justificativa para o investidor não arriscar na esperança de que a divisa vai subir muito mais. “Comprar agora, na última semana, acaba sendo um risco bem maior por parte do investidor. O movimento já passou.”, diz.

Ademais, frisam que exista uma probabilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevar a taxa básica de juros, a fim de conter a alta inflacionária.

Ainda segundo o CEO, “o dólar foge de mercados de maior risco, como é o caso do Brasil, em direção à segurança norte-americana, que passa a remunerar um pouco mais. Menos do que aqui, sem dúvidas, mas com muito mais segurança. E essa fuga de moeda estadunidense de nosso mercado contribui para o dólar subir, já que ele se torna mais escasso.”, argumenta.