Auxílio Brasil volta a ter regras do Bolsa Família?

A princípio, uma das exigências do antigo Bolsa Família programa de transferência de renda criado durante gestão de Lula (PT), era manter crianças vacinadas e estudando. Estas medidas eram para garantir saúde das crianças e diminuir a evasão escolar.

Entretanto, após a substituição pelo Auxílio Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro, as exigências citadas acimas passaram a ser ignoradas. Entretanto, com a eleição de 2022 com Lula sendo o novo presidente do país, estas regras podem voltar a valer

Então, em entrevista ao Estadão, Tereza Campello, ex-ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome da gestão de Dilma Rouseff (PT) além de ser responsável pela área social na campanha do Lula. Diz que apesar das mudanças, esta transição de governo terá o princípio básico a manutenção do pagamento do benefício.

Campello afimra que “É fundamental reafirmar que buscaremos uma transição que priorize a preservação dos direitos da população e evite qualquer descontinuidade. Temos uma experiência muito positiva em 2002, na transição da gestão Fernando Henrique Cardoso, e esperamos que se dê nos mesmos moldes, pautada pelo interesse do povo”.

Nova estrutura do Auxílio Brasil para 2023

Além disso, o novo governo eleito, fala que uma das prioridades é manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 600, mesmo com o governo atual não ter disponibilizado verba suficiente para o ano que vem. Entretanto, o governo de Lula visa planejar articulações com o orçamento de 2023 para garantir o valor deesde benefício.

Todavia, o benefício ganhará nova estrutura, similar ao antigo Bolsa Família, uma das prioridades sendo pagar R$ 150 a mais por filho menor de seis anos.

Campello ressalta que atualmente o Auxílio Brasil esta pagando o mesmo para um homem solteiro e para uma mulher que mora com vários filhos. “Ambos recebem o mesmo valor. É injusto”, afirma.