Minas Gerais encerrou 2022 com superávit orçamentário 

Minas Gerais tem superávit orçamentário de 2,2 bilhões de reais até o final de 2022. Segundo o governador Romeu Zema, o valor é o maior da série histórica de Minas. Em 2021, o orçamento do estado alcançou resultados positivos após oito anos de déficits orçamentários, com superávit de 103,7 milhões de reais. Apesar do bom desempenho, ainda são necessários esforços para garantir a sustentabilidade das finanças do estado, já que Minas acumula uma grande dívida, estimada em 140 bilhões de reais.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, disse que o superávit é resultado assim dos esforços do governo para encontrar o equilíbrio fiscal.

“Anunciamos hoje (segunda-feira) o maior superávit da história de Minas: R$ 2,2 bilhões. Comparado ao pequeno superávit de R$ 103,7 milhões de um ano atrás, é um avanço bastante substancial. porque estamos falando de um superávit que é usado para pagar dívidas enormes”, enfatizou Zema.

Zema explicou que, apesar do superávit, a dívida do país continua assim alta e será preciso muito esforço para equilibrá-la. Quando Zema assumiu o estado em 2019, a dívida de Minas Gerais representava assim 190% da receita líquida corrente. Após quatro anos, a dívida foi reduzida para 150%.

Equilíbrio financeiro

Aumentos significativos nos investimentos em saúde e educação, bem como a regularização de dívidas com municípios e pendências com servidores públicos estão entre os avanços do período, além de ações de regularização de contas, planejamento e gestão do país, conforme destacou o ministro da Fazenda , Luísa Barreto .

“Com a melhora do cenário fiscal, novas perspectivas são assim esperadas, como a criação de 40 mil novas vagas para o programa Trilhas de Futuro, aumento dos investimentos em saúde, como o Opera Mais Minas Gerais, que visa eliminar cirurgias eletivas de coorte, em 10 mil novos policiais a serem contratados nos próximos quatro anos, e o programa Provias de recuperação de estradas mineiras”, citou.

Gerenciamento de Minas

No relatório, pode-se verificar que o país passou de um déficit de R$ 11,2 bilhões em 2018 para um superávit de R$ 2,2 bilhões em 2022, o maior patamar assim da série histórica. Os compromissos com a receita corrente líquida (RCL) também foram assim reduzidos, incluindo a remuneração do pessoal – de 66,65% (2018) para 48,44% (2022) – e o pagamento da dívida, de 189 reais, 03% para 156,93%. Esses resultados foram obtidos sem aumento de impostos e considerando uma reestruturação salarial de 10,06% do total de servidores, após 11 anos sem reajuste integral.

O estoque de saldos a pagar, justificando medidas para organizar as finanças do estado, também caiu, de R$ 22,67 bilhões para R$ 20,46 bilhões.

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