Petrobras pode reduzir preços de combustíveis, afirma Ministro Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a Petrobras (PETR3;PETR4) ainda possui espaço para diminuir os preços dos combustíveis. Segundo ele, seria importante aproveitar o atual cenário para manter impactos positivos na bomba, considerando a queda do petróleo e do dólar, além da volta da tributação dos combustíveis pelo governo.

Em fevereiro deste ano, o governo informou que retomaria a cobrança de impostos federais sobre gasolina e álcool. A reoneração parcial teria início em março, sendo compensada por um imposto sobre exportação de óleo cru, válido por quatro meses. Ao fim desse período, o governo precisaria decidir se elevaria novamente os tributos sobre esses combustíveis ou buscaria outra alternativa para a arrecadação.

O que diz Haddad sobre a redução dos preços?

De acordo com Fernando Haddad, o aumento na tributação previsto para o dia 1º de julho será absorvido por uma diminuição nos preços, que ocorrerá na mesma data. Ele explica: “Nós não baixamos tudo que podíamos, justamente esperando o 1º de julho, quando acaba o imposto de exportação e o ciclo de reoneração, assim como vai acontecer com o diesel no final do ano, e já deixou uma gordura para acomodar a reoneração”

Como fica a situação do óleo diesel e gás de cozinha?

No caso do óleo diesel e do gás de cozinha, a desoneração vigorará até o final deste ano. A reoneração desses produtos ainda é incerta e dependerá das decisões governamentais futuras.

Quais foram os impactos no mercado após o anúncio?

Apesar dos ganhos do petróleo na sessão e da alta dos ativos na véspera, as ações da Petrobras tiveram um dia de queda nesta quarta-feira. Os papéis preferenciais se destacaram entre as baixas, com queda de 2,43%, a R$ 25,66. Enquanto isso, os ativos ordinários registraram queda mais moderada, de 0,62%, a R$ 29,02.

Com o anúncio do ministro, fica uma expectativa para possíveis reduções no preço dos combustíveis, mas ainda é preciso aguardar as próximas decisões e ações a serem tomadas pelo governo e pela Petrobras.