Petrobras mantém preços de combustíveis, desafia especulações e reforça aliança com Governo
Representantes da Petrobras tiveram um encontro produtivo com membros do governo e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, 1º de agosto de 2023. A estatal destacou a implementação de medidas para a manutenção dos preços atuais dos combustíveis, argumentando que o recente aumento dos preços internacionais é apenas uma especulação promovida pelos importadores de combustível.
A reunião com a Petrobras contou com a presença do Presidente da República, Lula, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e os diretores da Petrobras. O foco da discussão foi o balanço do primeiro semestre da companhia e a apresentação do plano de investimentos.
Balanço Positivo da Petrobras Impede Reajustes
A avaliação do executivo é que a Petrobras entendeu que seu papel vai além de ser lucrativa, se aproximando mais da União e se mostrando comprometida em segurar possíveis reajustes nos preços dos combustíveis, mesmo com a escalada da cotação do barril de petróleo no mercado externo.
Como o cenário se reflete em números?
Na última sexta-feira, 28 de julho de 2023, constatou-se que o preço médio da gasolina, vendida nas refinarias da empresa, estava 24% abaixo da média internacional. O óleo diesel, por outro lado, estava 21% inferior. Esses dados foram divulgados em um relatório da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).
Reunião “Excelente” e Expectativas Futuras
Jean Paul Prates, presidente da estatal, comentou que a reunião foi “excelente” e proporcionou a oportunidade de exibir os planos de investimento e operações em andamento de todos os setores da empresa. Ele relembrou a importância da Petrobras como impulsionadora da Transição Energética Justa, tanto para o Brasil quanto para a América Latina, ao se referir à satisfação expressa pelo presidente durante a reunião.
A manobra da Petrobras em manter os preços dos combustíveis, ao contrário das expectativas do mercado devido à alta no barril de petróleo, insere a estatal em um papel ainda mais relevante ao associar a lucratividade da empresa às necessidades do país e do povo brasileiro.