Eduardo Bolsonaro Causa Polêmica ao Comparar Professores a Traficantes em Evento Pró-Armas
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, conhecido por posturas polêmicas, novamente se torna protagonista de uma acirrada discussão. Desta vez, a polêmica gira em torno de uma comparação que fez entre professores e traficantes de drogas durante um evento em Brasília que promovia o direito ao porte de armas.
A comparação não caiu bem entre educadores e parlamentares, a ponto de ocasionar uma notícia-crime protocolada pela deputada Luciana Leite, que vê na fala do deputado uma ofensa direta à categoria profissional de professores.
O que levou Eduardo Bolsonaro a fazer tal comparação?
Segundo ele, não haveria diferenças entre um “professor doutrinador” e traficantes que tentam aliciar crianças. Na visão do deputado, ambos influenciam maliciosamente os jovens, criando divisões familiares e incentivando a ruptura das relações familiares. Essa declaração despertou a ira de educadores e diversos outros parlamentares que defenderam a categoria de professores.
Como ficou a situação judicial?
Natália Veloso, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), optou por extinguir e arquivar a notícia-crime contra Eduardo Bolsonaro, alegando que a competência para apurar tais fatos e abrir um inquérito é do Ministério Público. Vale lembrar que a atitude da ministra foi baseada em decisões semelhantes tomadas por colegas de Supremo em situações parecidas.
E o que pensam os demais parlamentares?
Além da deputada Luciana Leite, muitos outros parlamentares reagiram à comparação feita por Eduardo Bolsonaro. A deputada Sâmia Bomfim, também do Psol, encaminhou uma representação à Procuradoria Geral da República (PGR), acusando o deputado de crimes com danos coletivos aos professores brasileiros.
Embora a situação esteja protocolarmente resolvida, não há dúvidas que o episódio acirrou os ânimos no cenário político e na sociedade civil, reforçando a importância dos professores como atores sociais indispensáveis para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.