Lula Indica Advogada Daniela Teixeira para Ministra do STJ: um Avanço para a Representatividade Feminina

Na terça-feira da última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a indicação da advogada Daniela Teixeira para ocupar a posição de ministra no Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, esta indicação ainda necessita da publicação no Diário Oficial da União, assim como uma aprovação em sabatina pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que a submeterá ao crivo do plenário.

Conforme divulgado pelo jornal O Globo, o atual corpo de ministros do STJ é constituido por 33 integrantes, dos quais somente seis são do sexo feminino. Daniela era a candidata do PT com maior preferência para assumir o cargo. Além disso, recebe apoio expressivo do grupo Prerrogativas, grupo este composto por advogados que se opunham à operação Lava Jato e que apoiam o presidente Lula.

Quem é Daniela Teixeira?

Muito se fala sobre Daniela Teixeira, mas quem é ela de fato? Em sua trajetória, a advogada atuou duas vezes como conselheira federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ainda assumiu o cargo de vice-presidente da entidade no Distrito Federal.

Daniela Teixeira e sua indicação ao STJ

No seio da comunidade jurídica, o nome de Daniela Teixeira já era comentado para atuar em altas cortes. Em 2019, a advogada figurou entre os indicados à vaga de ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entretanto, infelizmente, foi preterida pelo então presidente Jair Bolsonaro. Naquele momento Bolsonaro selecionou o advogado Carlos Mário Velloso Filho para a vaga na Corte.

A importância da presença feminina no STJ

Chegou até nós a informação de que a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, felicitou a indicação de Daniela Teixeira ao STJ em suas redes sociais. “Muito contente com a indicação da advogada Daniela Teixeira para o STJ. Como tenho dito com frequência, é extremamente importante que mulheres ocupem cada vez mais espaços de decisão e poder. Parabéns, Daniela!” – destacou.

Assim, esperamos que a indicação de Daniela Teixeira signifique mais um passo rumo à tão necessária igualdade de gênero nas altas cortes jurídicas do país, servindo de inspiração e encorajamento para que mais mulheres busquem essa representatividade em espaços de poder.