Lula enfrenta críticas de políticos brasileiros por apoiar Putin na cúpula do G20 de 2024

O palco político brasileiro foi tomado por reações acaloradas ao discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na entrevista concedida à jornalista Palki Sharma, na tarde de sábado, 9 de setembro de 2023. Entre as diversas afirmações, uma em particular gerou polêmica: o líder russo Vladimir Putin não seria preso caso pisasse em solo brasileiro para a próxima cúpula do G20, em 2024.

O posicionamento de Lula foi duramente criticado por diversos políticos do cenário nacional. Segundo eles, o chefe de estado demonstra, com tal atitude, o alinhamento do Brasil com regimes autocráticos, contrariando a ordem democrática global.

Kim Kataguiri e Sergio Moro condenam declaração

No centro das reações, o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) e o senador Sergio Moro (União-PR) se posicionaram de forma enfática. Kataguiri acusou o presidente de desafiar o Tribunal Penal Internacional. De acordo com o deputado, o Brasil estaria se colocando ao lado dos governos autocráticos ao invés de manter alinhamento com as democracias ocidentais. Moro, por sua vez, reforçou o discurso de Kataguiri, demonstrando preocupação com o rumo diplomático do país.

Qual o impacto dessas afirmações no cenário político atual?

Ao analisar as palavras de Lula e a onda de reações que elas geraram, é importante entender o impacto que esse posicionamento pode ter no cenário político atual. O posicionamento pró-Putin do presidente Lula distingue sua gestão das anteriores, principalmente quando se observa a crescente tensão entre o líder russo e o ocidente.

Outros nomes da política também comentam

A declaração de Lula também foi alvo de críticas de outros nomes proeminentes da política brasileira, como o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e João Amoedo, ex-presidente do Partido Novo. Essas vozes se juntam a um coro crescente de políticos brasileiros que questionam as direções tomadas por Lula em sua gestão.