Parcela de Julho do Bolsa Família liberada pela Caixa para beneficiários com NIS terminado em 5

A Caixa Econômica Federal, nesta segunda-feira (24), libera o pagamento da parcela de julho do novo Bolsa Família. Esta é destinada aos beneficiários que possuem Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 5. Essa é a segunda vez que o Benefício inclui um adicional de R$ 50 destinado a famílias com gestantes e crianças/adolescentes de sete a 18 anos de idade.

Já desde março deste ano, o Programa Bolsa Família concede outro adicional – de R$ 150 – para famílias com crianças de até seis anos. O intuito é que o valor total que o beneficiário recebe possa atingir até R$ 900, caso cumpra todos os requisitos para obter os dois adicionais.

Aumento do valor médio do benefício

O valor mínimo pago gira em torno de R$ 600, porém, com a adição do novo adicional, o valor médio do benefício sobe para cerca de R$ 684,17. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, estima-se que o programa de transferência de renda do governo federal deva beneficiar em torno de 20,9 milhões de famílias em julho, num investimento total de R$ 14 bilhões.

Integração de dados e busca ativa

A partir deste mês, vale a regra de integração dos dados do Programa Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base nesse cruzamento de informações, cerca de 341 mil famílias que estavam acima do limite de renda estipulado pelas regras do Bolsa Família tiveram seus benefícios cancelados. Em contrapartida, a política de busca ativa conseguiu incluir outras 300 mil famílias ao programa em julho. Tal iniciativa concentra-se em identificar e incluir pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas que ainda não eram contempladas pelo Benefício. Desde março, mais de 1,3 milhão de famílias foram adicionadas ao Bolsa Família.

Quais são as novas regras de proteção do Bolsa Família?

Em torno de 2,2 milhões de famílias estão inseridas na chamada regra de proteção, que está em vigor desde junho de 2023. Essa regra permite que famílias que tiveram um aumento na renda, devido ao emprego conquistado por algum membro, continuem recebendo 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada membro receba o equivalente a até meio salário mínimo.

Já para as famílias que fazem parte do critério de proteção, o benefício médio é de R$ 378,91. De acordo com informações a Ministério do Desenvolvimento Social, desse total, 1,46 milhão de famílias foram incluídas recentemente por causa da integração de dados do Bolsa Família com o CNIS.