“FUMAR COTONETE”: Veja os RISCOS para saúde

Uma nova tendência no TikTok tem provocando alerta para a saúde de crianças e adolescentes. “Fumar cotonete”, os jovens têm compartilhado vídeos e histórias, uma prática que consiste em queimar parte da haste flexível enquanto a outra é “sugada” pela boca.

Especialista estão alertando o alto risco de intoxicação pela fumaça gerada pela queima do plástico e do algodão, além de chances de queimaduras na face e lábios. De modo geral, inalar qualquer tipo de fumaça resultante de queima de algum material tem riscos potenciais. Mas o plástico e o algodão causam problemas bem específicos.

Segundo especialista, cigarros tradicionais e eletrônicos são muito perigosos, mas os efeitos da queima das hastes plásticas e do algodão são ainda piores à saúde.

Alerta os responsáveis

Apesar da plataforma ter mecanismos de denúncias para frear conteúdos abusivos, o monitoramento em relação aos usuários que são menores de idade, cabe aos responsáveis. Sendo assim, não basta fornecer apenas bloqueios momentâneos, dado que os riscos à saúde e a vida dos participantes dessas ‘’brincadeiras’’ nada inofensivas, acabam sendo colocadas em risco e o diálogo minimiza essa impulsividade.

Confira os riscos de fumar cotonete

Especificamente nesse cenário, no qual crianças e adolescentes acendem um cotonete e fingem que estão fumando, há implicações respiratórias de curto prazo. Primeiramente, é possível que ocorra uma intoxicação, principalmente se o indivíduo já apresentar alguma doença como bronquite, rinite, asma, entre outras. A falta de ar e inalação de produtos químicos podem gerar quadros clínicos graves e irreversíveis, então esteja sempre atento.

Para quem tem filhos, além de observar o que eles estão acompanhando na internet, jamais negligencie seu papel como cuidador. Reserve um tempo para conversar sobre suas queixas, tentando entender o motivo de determinados comportamentos que não costumam ser saudáveis.

Portanto, a prática deve ser interrompida imediatamente pelos usuários e os responsáveis devem encaminhar seus filhos a especialistas, caso a atividade tenha sido realizada por um espaço maior de tempo.