FIM do Teto de GASTOS do Governo, Lula pede “Paciência”

Os gastos do governo federal vão desde o pagamento de benefícios do INSS, por exemplo, a compra de alfinetes para escritórios dos diversos postos de trabalho da administração federal.

Desta maneira, a legislação determina que os gastos do ano seguinte devem ser orçados no ano anterior os gastos devem ter limites, tendo em vista a projeção de receitas que o governo deve receber.

Lula é contra o teto de Gastos do Governo

Segundo o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o fim do teto de gastos definido no orçamento anual seria uma solução rápida e temporária. Para Lula é necessário “resolver” a situação social no país.

As falas do novo presidente causam certa desconfiança no mercado financeiro, o que causa reações adversas para investimentos, como aumento do dólar e queda nos índices da bolsa de valores.

Novo presidente defende um Brasil mais Humano

Na quinta-feira (17) Lula afirmou, durante a Conferência do Clima da ONU (COP27) no Egito, que a situação social do Brasil precisa ser resolvida.

“Temos de fazer um país mais humano. Se não resolvermos a situação social, não vale a pena governar o país. Vai aumentar o dólar, cair a bolsa? Paciência” afirmou o presidente petista. Além disso, o novo presidente criticou o atual mandatário brasileiro pela diminuição em investimentos de cunho social.

Nesse sentido, Lula tem feito diversas declarações, desde que foi eleito, que tem mexido com os ânimos do mercado. Desta forma, enquanto participava da COP27 o mercado reagia suas falas com alta do dólar para R$ 5,4761 e na bolsa o índice Ibovespa despencou 2,33%.

Teto de Gastos causa Sofrimento

O controle das contas públicas é defendido por economistas do mundo inteiro pois ajuda os governos a definirem metas de gastos de acordo com as receitas. Isso tende a garantir que o governo tenha recursos para honrar seus compromissos tanto com a população, quanto para com seus credores.

 Mas, para Lula a “tal da estabilidade fiscal” deveria ser algo que não causasse sofrimento nas pessoas, referindo-se ao teto de gastos e meta de superavit determinada no orçamento.

O presidente eleito do Brasil chegou a afirmar que nunca viu “um mercado tão sensível como o nosso”, comentando sobre o que chama de “nervosismo do mercado”.

Por fim, outro fator que move a reação do mercado, é a chamada “PEC do Estouro”, que deve entregar ao governo um cheque em branco fora do teto de gastos, para custear o novo Bolsa Família. Que deve pagar R$ 600,00 aos beneficiários.

Com preocupação, o mercado financeiro reage as falas do futuro presidente, pois na avaliação do mercado a equidade fiscal é fundamental para que haja desenvolvimento econômico em qualquer lugar. O que na ausência de um limite nos gastos públicos, pode não existir.

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