Consignado Auxílio Brasil Continua Com o Bolsa Família?

Distribuir empréstimos aos beneficiários do Auxílio Brasil é uma grande conquista do governo de Jair Bolsonaro. A linha de crédito consignado demorou meses para ser aprovada em meio a preocupações com a possibilidade de superendividamento. Os analistas financeiros criticaram fielmente a concessão de empréstimos salariais do Auxílio Brasil. Por outro lado, a Caixa Econômica Federal (CEF), que administra o programa, defendeu a linha de crédito, argumentando que os valores recebidos por meio dela poderiam ser usados ​​para quitar outras dívidas com juros mais altos.

Desde o lançamento do Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil, milhares de beneficiários já solicitaram a linha de crédito. Agora eles têm novas preocupações. Portanto, o que acontecerá com os empréstimos quando Luiz Inácio Lula da Silva assumir a Presidência da República em 1º de janeiro de 2023? Isso porque o futuro do Auxílio Brasil está ameaçado pela volta do Bolsa Família em 2023. A versão antiga do programa social funcionou por 18 anos, apoiando milhares de famílias brasileiras socialmente desfavorecidas, até ser extinto em outubro de 2021 para dar lugar às atuais transferências de renda.

A substituição de Auxílio Brasil começa a passar por regulamentação pela proposta de Emenda Constitucional Transitória (PEC). O texto prevê a liberação de cerca de R$ 170 bilhões fora do teto de gastos do orçamento de 2023. Assim, o dinheiro terá utilização para custear um compromisso de benefício fixo de R$ 600, mais um bônus de R$ 150 para cada criança menor de 6 anos nas famílias beneficiadas pelo programa. Mas afinal, o que o futuro reserva para o crédito consignado antecipado?

Empréstimo consignado do Auxílio Brasil continua em 2023?

Para o presidente do Banco Pan, Carlos Eduardo Guimarães, esse padrão deve continuar no ano que vem. Segundo ele, o presidente eleito vai manter a folha de pagamento porque movimentou milhões de reais na economia em seus poucos meses de existência. Ele avaliou que o perfil dos contratantes tinha caráter de empreendedorismo e os empréstimos com juros “razoáveis” beneficiavam essas pessoas e o país como um todo. Nessa modalidade de crédito, a taxa de juros não pode ultrapassar 3,5% ao mês.

No entanto, o executivo destacou que o governo eleito não confirmou formalmente o futuro do empréstimo consignado do Bolsa Família. Em relação aos contratos já assinados, Guimarães não espera mudanças.

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