Réu bolsonarista que colocou bomba perto do aeroporto de Brasília confessa o crime

Segundo o bolsonarista Alan Diego dos Santos Rodrigues, o cearense Wellington Macedo de Souza, que acompanhou o cearense Wellington Macedo de Souza para colocar uma bomba em um caminhão-pipa na periferia do aeroporto de Brasília no último Natal, foi preso pelo mesmo ato, segundo o bolsonarista Alan Diego dos Santos Rodrigues. Em depoimento à Polícia do Distrito Federal, Alan Diego admitiu que colocou pessoalmente os objetos no caminhão e confessou nesta quinta-feira, 19, em depoimento à Polícia Civil.
Alan Diego se entregou na terça-feira, 17, e admitiu ter recebido a bomba no acampamento em frente ao quartel-general do Exército. Ele chegou a afirmar que George Washington, que foi preso no local em 24 de dezembro, foi o responsável por entregar o artefato a ele. Ellen Diego será transferida para o sistema prisional do Distrito Federal. O blogueiro cearense Wellington Macedo segue foragido.

Sobre o bolsonarista

Wellington é um jornalista nascido em Fortaleza. Por meio das redes sociais, os blogueiros usam o espaço para divulgar mensagens extremistas e radicais. Ele tem 59 processos de agressão contra políticos e servidores da Rede de Ensino de Sobral, reduto político de Ferreira Gomez. As ações colocam em xeque a série “Educação do Mal” produzida pelo jornalista, na qual levantava supostas fraudes nas avaliações municipais da educação em uma região conhecida pelos altos índices.

Durante o interrogatório, Rodriguez também informou que o então réu preso George Washington Souza foi quem fez e entregou a bomba para ele. Horas antes do ocorrido, eles se encontraram em um acampamento bolsonista.

Já Wellington Souza foi o responsável por colocar a bomba em um caminhão encontrado pela polícia nos arredores do aeroporto de Brasília. Três pessoas foram presas.

Além das acusações de atentado, o trio também é responsável por terrorismo em uma acusação pendente do Departamento de Justiça federal.

investigação de caso

A investigação começou depois que a polícia encontrou um artefato explosivo dentro de um caminhão cheio de querosene perto do aeroporto internacional de Brasília na véspera de Natal.

Segundo George Washington Sousa, o objetivo era radicalizar os apoiadores de Bolsonaro. Ele também pretende entregar armas a manifestantes golpistas acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília.

Terrorismo em Brasília

Na tarde do dia 8 de janeiro, um grupo de manifestantes bolsonistas invadiu o prédio do Supremo Tribunal Federal, o prédio da Assembleia Nacional e o Palácio do Planalto, e instigou motins nesses locais.

O plenário do STF foi sabotado por terroristas que estão descontentes com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2022 e pediram um golpe militar no Brasil.

Após a invasão, os manifestantes avançaram para a Praça dos Três Poderes, onde ocorreram confrontos. A Gendarmaria usou granadas de efeito moral e balas de borracha contra manifestantes terroristas, que responderam ao fogo com foguetes.

O presidente Lula mandou intervir na segurança pública das Forças de Defesa Nacional, pois atos não reprimidos ocorriam em Brasília. Ele leu o decreto em um comunicado no qual condenava as ações dos vândalos.

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