Bloqueio do Bolsa Família: Entenda o Impacto nos Empréstimos Consginados e Novas Regras
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu retorno ao poder, decidiu cancelar o Auxílio Brasil e retomar o programa Bolsa Família. Contudo, houve uma grande averiguação, gerando o bloqueio e a suspensão do Bolsa Família para cerca de 1,4 milhão de pessoas. Essa suspensão resultou em um alerta importante: quem havia pegado empréstimo consignado com o programa Auxílio Brasil agora deverá arcar com os pagamentos das parcelas de forma direta, sem qualquer vínculo com o Bolsa Família.
Por que houve suspensão ou bloqueio do Bolsa Família?
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, os motivos foram:
– Inconsistências na renda informada;
– Desatualização no Cadastro Único (CadÚnico) superior a cinco anos.
Para continuar recebendo o benefício, é necessário atualizar as informações do CadÚnico junto ao posto de atendimento do município.
Qual o impacto da suspensão do Bolsa Família nos empréstimos consignados?
Os brasileiros que haviam contratado empréstimos consignados com o Auxílio Brasil e tiveram o acesso ao Bolsa Família cancelado agora precisam arcar com as parcelas do empréstimo de forma independente. Caso não efetuem o pagamento, poderão sofrer com multas, juros e até ter o nome incluso em serviços de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.
Quais as novas regras do empréstimo consignado com o Bolsa Família?
Desde fevereiro deste ano, o Governo Federal instituiu regras mais restritivas para os empréstimos consignados com o Bolsa Família, fixando em 5% o limite de desconto no benefício. Além disso, as prestações não podem ultrapassar seis parcelas e a taxa de juros não pode ser superior a 2,5% mensais.
Orientações da Caixa Econômica Federal
Apesar de encerrar definitivamente a oferta de crédito consignado para beneficiários do novo programa social, a Caixa Econômica Federal afirmou que os contratos já realizados seguirão com os pagamentos das parcelas de forma automática, por meio de desconto no benefício. Portanto, a pessoa que recebeu o beneficio Auxílio Brasil ou Bolsa Família, mesmo com o benefício bloqueado ou cancelado, continua com uma conta ativa na Caixa para depositar todos os meses os valores da parcela contratada do empréstimo consignado.