Senado Analisa 13 Indicações Cruciais para Representação do Brasil, Incluindo Embaixadas no Canadá e Irã

A retomada das atividades congressistas após o recesso de duas semanas estimula debates fervorosos no Senado. Em particular, a sessão de quarta-feira, prevista para deliberar sobre as indicações de treze autoridades para diferentes posições.

O foco central desse debate é a indicação do embaixador Carlos Alberto França, ex-chanceler do governo Jair Bolsonaro, para a embaixada do Brasil no Canadá. Além dele, há outros dois diplomatas cujos nomes passaram pelo crivo da Comissão de Relações Exteriores da Casa em 6 de julho e que também precisarão da aprovação do plenário.

Quem são os indicados a serem votados pelo Senado?

Os outros dois diplomatas à espera de veredicto são Eduardo Ricardo Gradilone Neto, indicado para a embaixada brasileira no Irã, e Paulo Roberto Campos Tarrisse da Fontoura, candidato para representar o país na Bulgária e na Macedônia do Norte. A aprovação desses diplomatas dependerá dos votos da maioria dos senadores presentes nas respectivas votações.

Não apenas esses, mas outros nomes figuram entre as indicações a serem votadas. No plenário, serão revisadas também a indicação de oito conselheiros do CNMP, incluindo Ângelo Fabiano Farias, Antônio Edílio Magalhães Teixeira, Fernando da Silva Comin, Ivana Lúcia Franco Cei, Jaime Cassio Miranda, Moacyr Rey Filho, Pablo Coutinho Barreto e Paulo Cezar dos Passos. Além de um indicado para o CNJ: João Paulo Santos Schoucair.

Como funciona a votação?

Para a aprovação destes, é necessário um mínimo de 41 votos, ou seja, a maioria absoluta. Essa mesma regra se aplica ao indicado para liderar a Defensoria Pública da União, Igor Roberto Albuquerque Roque, cuja indicação foi feita pelo presidente Lula.

Em resumo, a volta das atividades no Congresso é marcada por decisões importantes que envolvem a representação do Brasil em instâncias nacionais e internacionais.