Lula anuncia retomada de refinaria em PE e voa para conferência em Cuba

No dia 15 de setembro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Recife (PE), onde anunciará oficialmente a retomada das atividades na Refinaria Abreu e Lima. As operações no local haviam sido paralisadas em 2015, devido às investigações da Operação Lava Jato.

Após o anúncio em Pernambuco, o chefe de Estado se dirigirá a Havana, Cuba, onde se reunirá com líderes do grupo G77 mais a China. Esta conferência internacional, que reúne nações do Sul global, tem o propósito de discutir estratégias conjuntas e medidas para estimular o desenvolvimento econômico e social.

Petrobras e a retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima

Segundo informações divulgadas por Humberto Costa, senador pelo PT-PE, a Petrobras assumirá novamente os trabalhos no chamado “trem 2” da refinaria. O projeto, agora incluso no pacote do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), contará com investimentos que giram em torno de R$ 6 bilhões. A expectativa é de que a retomada das obras promova a geração de aproximadamente 40.000 empregos diretos e indiretos.

Por que Lula foi cobrado a visitar o Rio Grande do Sul?

O presidente Lula tem enfrentado cobranças públicas para visitar o Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. Esta região foi gravemente afetada por um ciclone extratropical em 3 de setembro, causa de fortes chuvas e enchentes que já causaram a morte de 47 pessoas, de acordo com dados da Defesa Civil.

No entanto, membros do alto escalão do governo argumentam que a presença de Lula no estado não seria necessária, uma vez que o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), já esteve na região no dia 10 de setembro, atuando como presidente interino. Lula estava na Índia na ocasião, onde participou da cúpula de líderes do G20.

É importante recordar que, em 2010, Lula optou por não participar do mesmo evento internacional para auxiliar a região Nordeste do país, que enfrentava severas enchentes. Conforme noticiado pelo portal Poder360, essa seria a primeira vez, em anos, que o presidente não se fará presente em situações de calamidade pública.