Bolsonaro promete rever salário de militares. Confira como ficará o reajuste

Como estratégia de Governo, o atual Presidente anuncia que deseja reavaliar o salário de militares, prevendo analisar a questão ainda este ano. Veja principais mudanças que poderão ser decretadas.

No começo de 2020, o Governo Federal dedicou trecho do plano de assessoramento apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE); no documento, o Presidente promete “aperfeiçoar os planos de carreira e de remuneração dos militares, além de garantir retaguarda jurídica e oferecer capacitação profissional”.

O último reajuste dado aos militares, tem sido pago escalonado desde a revisão do Estatuto Militar (Lei 6.880), ocorrida no fim do primeiro ano do Governo Bolsonaro. A última leva de aumento está prevista para julho do ano que vem.

Dessa forma, houve uma compensação por disponibilidade equivalente a 5% do salário a todos os militares. Também foi aumentado o percentual pago a quem possui qualificações aquém, como cursos e especializações acadêmicas, onde a gratificação chegou a 73% dos rendimentos, além de outros benefícios, sobretudo, a quem estava no topo da carreira.

Portanto, a previsão é de que, tão logo esses benefícios cessem, bem como já exista outra proposta aprovada e pronta para ser implementada – uma fonte do setor reforçou essa pressão sobre os candidatos, dizendo que é necessário aproveitar o fim e início de governos para conseguir melhorias salariais.

Vale frisar que outras categorias também têm tentado se organizar nesse sentido, mas estão sendo freadas pela equipe economia do Governo. Quanto aos militares, agora com o apoio materializado no plano de Governo Bolsonaro, a revisão das regras de pessoal deve ganhar celeridade.

Portanto, outra previsão é que, nos próximos dias, a Marinha, o Exército e Força Aérea indicarão seus representantes para participar dos estudos e definir cronogramas. Dessa forma, as primeiras reuniões devem ocorrer entre o fim de agosto e o início de setembro.

Ademais, acontecerá um levantamento dos gargalos não resolvidos na mudança recente do Estatuto Militar, esse que corrigiu questões que dão fôlego à chamada pensão militar (que paga a aposentadoria), mas não solucionaram completamente o balanço entre receita e despesa dos planos de saúde usados pelos militares.