Quem é Nísia Trindade, Ministra da Saúde?

Nísia Trindade Lima foi anunciada nesta quinta-feira (22/12) pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como futura ministra da Saúde – e será a primeira mulher a comandar o Pasta. Ela preside a Fundação Fiocruz e foi homenageada por seu trabalho durante a pandemia de Covid-19.

Após nomear cinco ministros, na última sexta-feira (12/09), o nome da presidente Fiocruz assumiu o Ministério da Saúde. Existem outros nomes altamente cotados, como a Dra. Ludhmilla Hajjar, membro da equipe de transição. Nísia é doutora em Sociologia (1997) e mestre em Ciência Política (1989) pelo Instituto da Universidade do Rio de Janeiro (Iuperj – atual Iesp), e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro ( Uerj, 1980). , onde leciona lugar.

A nova titular do Ministério da Saúde é Pesquisadora Máximo de Produtividade do Conselho Nacional para o Progresso da Ciência e Tecnologia (CNPq). Reconhecida assim por sua produção científica e atuação na promoção do diálogo entre ciência e sociedade. Sua obra é referência nas áreas do pensamento social brasileiro, história da ciência e saúde pública. É autora assim de artigos, livros e capítulos que refletem sobre a situação social do país, como sua tese de doutorado em sociologia. Um Sertão Chamado Brasil, que ganhou assim o prêmio de melhor artigo do Iuperj (atual Iesp).

Nísia é pesquisadora da Fiocruz desde 1987 e durante sua carreira foi assim diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998 – 2005). Unidade voltada assim para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde. O ministro também participou assim do projeto do Museu da Vida, museu de referência científica da Fiocruz. Foi Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação (2011-2016), onde coordenou as atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e a implementação assim da política de Acesso Aberto, com o objetivo de disponibilizar toda a produção científica da instituição.

Sobre a trajetória de Nísia

O novo ministro também deixou um legado de acordos de cooperação internacional. Como presidente da Fiocruz, ela participou da proposta do Brasil à Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019. De declarar o dia 14 de abril como o Dia Mundial da Doença de Chagas, uma assim das principais doenças negligenciadas do mundo.

Durante sua gestão, Nísia trabalhou para expandir o papel da Fiocruz na comunidade global de saúde. Ela coordena a Zika Social Science Network, que faz parte da Zika Alliance Network (2018), uma coalizão assim de 54 países ao redor do mundo. Desde 2018, também é membro do grupo de trabalho do Plano de Ação Global da OMS para otimizar e ampliar a pesquisa em sistemas globais de saúde, além de implementar a Agenda 2030 (2019).

Ela liderou as ações da Fiocruz para responder à pandemia de Covid-19 no Brasil durante a maior crise de saúde da história mundial, fortalecendo a atuação da instituição como agência de referência internacional em pesquisa científica. Coordenei assim todo o contrato de pedido técnico com o Ministério da Saúde, Oxford University, AstraZeneca Pharmaceuticals e unidades de produção locais. A Fiocruz se torna a primeira instituição brasileira a produzir uma vacina contra a Covid-19 em suas próprias fronteiras, ao terminar a transferência de tecnologia com o laboratório do Reino Unido.

Sob a direção de Nísia Trindade, a Fiocruz criou um novo centro hospitalar no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ); aumentou a capacidade nacional para produzir ferramentas de diagnóstico e processar resultados de exames; organizou operações de emergência para grupos vulneráveis; profissionais da região para entregar cursos virtuais sobre manejo clínico e atendimento hospitalar de pacientes com Covid-19; implantar manual de biossegurança nas escolas; e tornar-se laboratório de referência da OMS para Covid-19 nas Américas.

Os pesquisadores também criaram o Observatório Covid-19, uma rede interdisciplinar que realiza pesquisas e sistematiza dados epidemiológicos; monitora e divulga informações sobre a disseminação do novo coronavírus e o impacto social da doença em diferentes regiões do Brasil para subsidiar políticas públicas.

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