Bolsonaro participará de encontro da ultradireita mundial em Portugal

Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, viajará a Portugal em maio para participar de um importante encontro organizado pelo líder do partido de extrema-direita Chega, André Ventura. O encontro, que terá como convidados outros nomes de peso da política internacional, como a francesa Marine Le Pen e o espanhol Santiago Abascal, tem como objetivo discutir as temáticas do movimento ultradireitista mundial.

Quais são os planos de Bolsonaro após o término de seu mandato?

Ainda é incerto o que Bolsonaro planeja fazer após o término de seu mandato, e sua tão comentada ida a Portugal levanta questionamentos sobre seus planos futuros. O que se sabe é que ele se juntará a outros nomes reconhecidos no cenário político mundial para debater a ascensão da ultradireita nos últimos anos.

O partido Chega, liderado por André Ventura, tem crescido consistentemente em popularidade em Portugal, tornando-se a terceira força política do país após suas últimas eleições, com cerca de 7% de apoio dos eleitores. Ventura é conhecido por adotar um discurso xenófobo semelhante ao de Bolsonaro, com foco em questões como a imigração e o descontentamento geral da população com a atual política.

Como a inflação e a recessão econômica afetam a popularidade do Chega?

A situação econômica global, agravada pela guerra na Ucrânia, tem alimentado o descontentamento da população portuguesa, e isso tem sido aproveitado pelo líder do Chega, André Ventura. A crise inflacionária e a possibilidade de uma recessão econômica dão suporte ao discurso do partido, que busca culpar grupos específicos e propõe soluções simples para problemas complexos.

Protestos contra Lula durante as comemorações do 25 de abril

Outra ação planejada por Ventura durante as comemorações do 25 de abril, a Revolução dos Cravos, é a convocação de protestos contra a visita do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, a quem ele se refere como “ladrão”. Essa atitude demonstra a intenção do líder português em explorar a divisão política e social existente no Brasil, utilizando o presidente como exemplo.