Horário de Verão 2023: Retorno Confirmado? Entenda o que Lula e o Governo Estão Decidindo!

A volta do Horário de Verão é alvo de debates e estudos no Brasil. Em 2023, pode ser que os brasileiros ajustem novamente os relógios para aproveitar melhor a luz solar nos dias mais longos do ano. A decisão está nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e envolve uma série de fatores, como a economia de energia e a opinião da população.

Para tomar uma decisão, o governo está avaliando todos os cenários. Os estudos envolvem a análise com vinculadas e agentes do setor, visando a segurança energética e a qualidade dos serviços oferecidos ao povo brasileiro. E enquanto aguardamos a conclusão dessas análises, convém lembrar a história do Horário de Verão no país e os argumentos que cercam o seu possível retorno.

Por que o Horário de Verão foi implementado?

Implementado em 1931 pelo ex-presidente Getúlio Vargas, a principal razão do Horário de Verão era perceber melhor o período de luz solar e com isso economizar energia. Sua aplicação foi suspensa em 1967, retornando somente na década de 80, época de dificuldades na produção de energia hidrelétrica do Brasil. Sua permanência só ocorreu em 2008, durante o segundo mandato de Lula.

Por que o Horário de Verão foi cancelado?

Afastado definitivamente em 2019, o governo de Jair Bolsonaro entendeu que o Horário de Verão já não exercia impacto significativo na redução do consumo de energia. Essa decisão considerou a mudança nos hábitos dos brasileiros e o avanço tecnológico que ao longo dos anos diminuíram a relevância da economia de energia promovida pela medida.

Os brasileiros querem o Horário de Verão de volta?

Em uma pesquisa realizada por Lula em seu perfil oficial no Twitter em Novembro de 2022, mais de 66,8% dos dois milhões de participantes votaram a favor da volta do Horário de Verão. Essas opiniões, no entanto, são apenas uma das variáveis consideradas.

O resultado final sobre o retorno ou não do Horário de Verão em 2023 ainda está no aguardo dos estudos conduzidos pelo Ministério das Minas e Energia. Independentemente do desfecho, o debate reascende discussões fundamentais sobre nossos hábitos de consumo de energia, uso consciente dos recursos naturais e a importância de políticas públicas que se alinhem a esses princípios.